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Formação do Povo

  • Indígenas

A presença indígena no território do nosso município povoa o imaginário popular através de inúmeras histórias, que se conta até hoje. A maioria delas criada justamente pelos índios que habitaram a região. Como já sabemos, é da cultura indígena que surgiu o nome atual do município que em tupi-guarani quer dizer "acordar suave”.

Segundo a tradição popular, na serra da Passira, havia uma grande variedade de frutas. Qualquer pessoa podia subir a montanha e colher sem perigo às deliciosas frutas existentes no topo da serra. Mas, ao descer toda a colheita sumia, como se fosse bolhas de sabão. Os índios diziam que uma entidade misteriosa se encarregava de colocar as frutas no lugar de origem, sem ofender aqueles que as tinham roubado. A lenda hoje faz parte da cultura de Passira.

  • Negros

Os negros que habitaram e habitam até hoje nossa região, são remanescentes de quilombos formados no agreste, da fuga escrava dos engenhos da Zona da Mata. Atualmente são conhecidas quatro comunidades consideradas quilombolas no município de Passira, entre elas:

  • Chá dos Negros
  • Chã dos Lira
  • Chã dos Galdinos e
  • Riacho de Pedra

Todas localizadas em terrenos mais elevados, escolhidos estrategicamente, por uma questão de segurança, podendo enxergar ainda de longe aqueles que tentavam aproximar-se.

  • Brancos

A colonização brasileira formada pelos brancos europeus iniciou no litoral pernambucano e foi se interiorizando na medida em que o plantio da cana de açúcar ocupava toda região litorânea dificultando assim a criação do gado que precisou deslocar-se para o interior do estado.

Alguns fazendeiros se instalaram na região dando origem a presença dos brancos nesta área.

Os primeiros moradores de Passira, ainda quando Malhada foram os senhores: Antonio Soares da Silva, Antonio Barbosa da Silva, Antônio Gomes de Moura e Amaro Félix de Lima.

Anos depois o fazendeiro João Ferreira de Lima, conhecido como João de Bela, que possuía terras onde hoje se localiza a maior parte da cidade, sentiu a necessidade de vendê-las e assim o fez, iniciando-se a construção de casas e aumentando dessa forma a localidade.